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Presidente expõe situação crítica que encontrou Nacional de Patos após assumir clube
Nova gestão se deparou com um cenário de múltiplos processos judiciais e dívidas significativas
22/10/2024 20h52
Por: Redação
Foto: Divulgação

Dois meses após assumir a presidência do Nacional de Patos, Thiago Cintra trouxe a público, pela primeira vez, a delicada situação financeira em que o clube se encontra. Segundo o dirigente, a nova gestão se deparou com um cenário de múltiplos processos judiciais e dívidas significativas, herdadas das administrações anteriores.

De acordo com o relatório obtido pela presidência, o Canário enfrenta 26 processos trabalhistas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Paraíba e outros dois no TRT de Pernambuco. Além disso, há uma ação movida pelo Governo da Paraíba, ligada ao programa Gol de Placa, outra pela União, e um pedido de indenização de um ex-jogador do clube. Somando todas as ações, a dívida do Nacional pode chegar a R$ 1,6 milhão.

Thiago Cintra foi direto ao afirmar que os ex-gestores serão responsabilizados pelos erros cometidos.

“Eu quero que isso seja resolvido de forma amigável. Se não quiserem resolver amigavelmente, vamos para a justiça”, declarou o presidente.

Uma auditoria está em andamento nas contas do clube, com solicitação de extratos bancários ao Banco do Brasil. O objetivo é entender como os recursos do Nacional foram utilizados em gestões passadas e, a partir daí, tomar as medidas necessárias.

Thiago também garantiu que a prioridade de sua gestão é levar o clube ao Campeonato Paraibano de 2025.

“Eu assumi o Nacional para colocá-lo no Paraibano de 2025. Tudo o que eu fizer entre setembro (de 2024) e agosto (de 2025), eu pago. De setembro para trás, eu vou cobrar o que fizeram com o Nacional”, enfatizou.

Com relação ao futuro financeiro do clube, o presidente assegurou que a folha de pagamento atual é R$ 50 mil menor em comparação à da última temporada, fruto de negociações diretas com os jogadores.

“Eu negociei pessoalmente com os atletas. Não há ninguém ganhando dinheiro em cima dos jogadores”, concluiu.

 

 

Por Arena Correio