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Botafogo supera drama, vence Atlético e é campeão da Libertadores pela primeira vez
Em desvantagem numérica durante todo o jogo, Glorioso bate rival por 3 a 1: gols de Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos em Buenos Aires
30/11/2024 21h31
Por: Redação
Luiz Henrique comemora seu gol na final da Libertadores - Foto: Vitor Silva/Botafogo

“Foste herói em cada jogo”. E na partida mais importante de sua história, não foi diferente. Afinal, mesmo com um homem a menos desde os 30 segundos de jogo, o Botafogo teve mérito de sobra e sagrou-se campeão da Libertadores-2024. Com emoção até o fim, a equipe venceu o Atlético por 3 a 1 com gols de Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos. Assim, ficou com a taça do torneio continental pela primeira vez. Vargas descontou.

Antes de a bola rolar, a cerimônia de abertura teve shows com famosos torcedores dos dois clubes. No lado botafoguense, Marcelo Adnet foi o representante. Já no atleticano, o rapper Djonga.

Uma expulsão logo aos 30 segundos poderia ser o suficiente para desestruturar qualquer esquema tático em uma final. Isso porque Gregore acertou a cabeça de Fausto Vera com um pisão no meio de campo e levou o cartão vermelho mais rápido da história das decisões da Libertadores. Mas, embora o Botafogo não tenha ficado com a habitual posse, faltou organização ao Atlético para fazer valer a vantagem numérica. Desse modo, mesmo com um a menos, os cariocas se ajustaram sem queimar substituição e fecharam espaços diante de um rival que se limitou a girar a bola e fazer lançamentos na área. Fora dois arremates de longa distância de Hulk, nada criou para tranquilidade de John.

Então, ao perceber que o Galo não iria bicar tanto assim, o Botafogo se soltou e, logo em sua primeira investida, inaugurou o placar. Aos 34 minutos, Almada iniciou jogada e acionou Luiz Henrique, que tocou para Marlon Freitas finalizar. A bola bateu em Júnior Alonso e ficou à espera do chute fatal do camisa 7. O segundo gol veio em mais um vacilo da retaguarda mineira, que dava espaços. Luiz Henrique foi mais veloz em tentativa frustrada de Arana proteger a bola e acabou derrubado por Everson na área. Alex Telles cobrou pênalti com força no canto para mostrar que dez jogadores bastavam para o Botafogo ser melhor.

Atlético reage, mas não muda sua sorte. Fogão campeão!
O técnico Gabriel Milito apostou em três mexidas no intervalo, com as entradas de Mariano, Bernard (campeão pelo Atlético em 2013) e Vargas. Com uma linha de quatro atacantes, o time mineiro acelerou o jogo, empurrando o adversário para trás. Assim, conseguiu descontar logo no primeiro minuto. Vargas se posicionou atrás de Vitinho e, livre de marcação, cabeceou para o fundo da rede. A final, então, se transformou em ataque contra defesa. Hulk, com uma grande atuação, foi o responsável por construir as ações de maior perigo.

Uma expulsão logo aos 30 segundos poderia ser o suficiente para desestruturar qualquer esquema tático em uma final. Isso porque Gregore acertou a cabeça de Fausto Vera com um pisão no meio de campo e levou o cartão vermelho mais rápido da história das decisões da Libertadores. Mas, embora o Botafogo não tenha ficado com a habitual posse, faltou organização ao Atlético para fazer valer a vantagem numérica. Desse modo, mesmo com um a menos, os cariocas se ajustaram sem queimar substituição e fecharam espaços diante de um rival que se limitou a girar a bola e fazer lançamentos na área. Fora dois arremates de longa distância de Hulk, nada criou para tranquilidade de John.

Então, ao perceber que o Galo não iria bicar tanto assim, o Botafogo se soltou e, logo em sua primeira investida, inaugurou o placar. Aos 34 minutos, Almada iniciou jogada e acionou Luiz Henrique, que tocou para Marlon Freitas finalizar. A bola bateu em Júnior Alonso e ficou à espera do chute fatal do camisa 7. O segundo gol veio em mais um vacilo da retaguarda mineira, que dava espaços. Luiz Henrique foi mais veloz em tentativa frustrada de Arana proteger a bola e acabou derrubado por Everson na área. Alex Telles cobrou pênalti com força no canto para mostrar que dez jogadores bastavam para o Botafogo ser melhor.

Atlético reage, mas não muda sua sorte. Fogão campeão!
O técnico Gabriel Milito apostou em três mexidas no intervalo, com as entradas de Mariano, Bernard (campeão pelo Atlético em 2013) e Vargas. Com uma linha de quatro atacantes, o time mineiro acelerou o jogo, empurrando o adversário para trás. Assim, conseguiu descontar logo no primeiro minuto. Vargas se posicionou atrás de Vitinho e, livre de marcação, cabeceou para o fundo da rede. A final, então, se transformou em ataque contra defesa. Hulk, com uma grande atuação, foi o responsável por construir as ações de maior perigo.

Mas o Botafogo soube sofrer e, embora tenha passado por sustos – e não foram poucos – ainda conseguiu dar o golpe final com o artilheiro Júnior Santos nos acréscimos. Após um chutão, o atacante levou para a linha de fundo, driblou dois marcadores e invadiu a área para cruzar. Alan Franco fez o corte e a bola sobrou para o camisa 11 mandar para o fundo da rede. A festa é do Botafogo campeão!

Tempo real da final da Libertadores: como foi a partida 

ATLÉTICO 1X3 BOTAFOGO
Final da Libertadores-2024
Data: 30/11/1024 (sábado)
Local: Mas Monumental de Núñez, Buenos Aires (ARG)
Gols: Luiz Henrique, 34’/1ºT (0-2); Alex Telles/pen, 42’/1ºT (0-2); Vargas, 1’/2ºT (1-2); Júnior Santos, 51’/2ºT (1-3).
Público: –
ATLÉTICO: Everson; Lyanco (Mariano, intervalo), Battaglia, Júnior Alonso e Arana; Fausto Vera (Bernard, intervalo), Alan Franco e Gustavo Scarpa (Vargas, intervalo); Paulinho, Hulk e Deyverson (Alan Kardec, 29’/2ºT). Técnico: Gabriel Milito.
BOTAFOGO: John; Vitinho, Adryelson, Barboza e Alex Telles (Marçal, 12’/2ºT); Marlon Freitas, Gregore e Almada (Júnior Santos, 33’/2ºT); Savarino (Danilo Barbosa, 12’/2ºT), Luiz Henrique (Matheus Martins, 33’/2ºT) e Igor Jesus (Allan, 46’/2ºT). Técnico: Artur Jorge
Árbitro: Facundo Tello (ARG)
Auxiliares: Ezequiel Brailovsky e Gabriel Chade (ARG)
VAR: Mauro Vigliano (ARG)
Cartões Amarelos: Battaglia, Fausto Vera, Lyanco, Hulk (CAM); Alex Telles, Almada, Vitinho, Igor Jesus (BOT)
Cartão Vermelho: Gregore, 1’/1ºT (BOT)
*Expulso por falta dura em Fausto Vera logo na primeira dividida da final.


Por Jogado10