O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (19) em queda de 2,27%, vendido a R$ 6,12. Um dos fatores para o resultado foi o fato de o Banco Central ter feito dois leilões ao longo do dia para segurar a moeda, tendo vendido à vista US$ 8 bilhões.
O BC realizou logo após a abertura do mercado leilão de venda de US$ 3 bilhões de moeda à vista, totalmente absorvido. Logo em seguida, o BC ofereceu US$ 5 bilhões em nova operação. Foi o maior valor para um único leilão da história do regime de câmbio flutuante, acima do registrado em 9 de março de 2020.
O Banco Central vem fazendo leilões pelo menos desde 12 de dezembro para controlar o câmbio. Com as operações desta quinta-feira, o BC já injetou US$ 20,760 bilhões no mercado de câmbio.
Ao todo, US$ 13,760 bilhões foram injetados em leilões à vista, e o restante, em leilões de linha, com compromisso de recompra.
Durante o dia, o dólar chegou a bater R$ 6,30, nova máxima histórica para um pregão. As mínimas do dia, quando a divisa tocou pontualmente o nível de R$ 6,10, vieram à tarde, com a votação do pacote fiscal na Câmara dos Deputados.
Ibovespa tem leve alta de 0,34%, aos 121,1 mil pontos
Em dia de nova atuação do Banco Central no mercado de câmbio para reverter, ao menos em parte, a depreciação do real, o Ibovespa conseguiu recuperar a linha dos 121 mil pontos nesta quinta-feira.
Em alta moderada a 0,34%, aos 121.187,91 pontos no encerramento, o índice flutuou apenas mil pontos entre a mínima (120.768,22) e a máxima (121.769,57) da sessão, com giro a R$ 27,7 bilhões, após o reforço visto na quarta-feira (18) no vencimento de opções sobre o Ibovespa.
Do R7, com Estadão Conteúdo