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Exclusivo: diretor da Anvisa explica como funciona a 1ª vacina contra chikungunya aprovada no Brasil
Aplicação, em dose única, é somente para maiores de 18 anos até o momento
14/04/2025 18h57 Atualizada há 3 semanas
Por: Redação
Foto: Divulgação
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro definitivo da vacina contra chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan, nesta segunda-feira (14). Em entrevista exclusiva ao Hora News, Daniel Pereira, diretor da agência, comenta os avanços relacionados ao combate à doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

“Trata-se da primeira vacina de chikungunya aprovada pela Anvisa, em dose única. É uma vacina que demonstrou uma resposta robusta de anticorpos neutralizantes, e dados de eficácia e segurança compatíveis com a sua indicação”, explica Pereira.

O representante da Anvisa detalha a composição e o funcionamento do imunizante. “É uma vacina basicamente de anticorpos. A ideia é aumentar a resposta imunológica para impedir que o vírus consiga penetrar no organismo humano. Diante de todas as análises feitas pela Anvisa em relação à qualidade, em relação à eficácia e em relação à segurança, foi observada uma resposta muito expressiva desses anticorpos”, diz o diretor.

O profissional ainda explica a importância da análise da Anvisa independentemente das aprovações de outras agências de saúde ao redor do mundo. “É importante a gente ter uma análise específica aqui no território nacional, porque nossa população tem características próprias. Isso demanda uma análise específica pela Anvisa, o que foi feito e o que garantiu que de fato a vacina está apta para poder ser utilizada por toda a população brasileira”, comenta o especialista.

Pereira explica que a vacina é destinada a maiores de 18 anos e explica suas limitações. “É uma vacina que é para utilização acima dos 18 anos, não tendo uma limitação específica em relação a uma idade-teto. É importante reforçar que qualquer tipo de aplicação desse tipo de produto feito por populações imunossuprimidas, ou mais idosas, deve ser sempre precedida de um acompanhamento médico”, completa o diretor.

 

Hora News|Do R7