Polícia EM PATOS
Polícia divulgou detalhes de como ocorreu tragédia familiar que vitimou mãe, irmão e pai; policial militar. Veja o vídeo
Após, rápida e efetiva investigação, a Delegacia de Homicídios de Patos, elucidou a autoria do caso, o filho mais velho do casal. A arma também foi encontrada e apreendida.
20/03/2022 12h02 Atualizada há 3 anos
Por: Redação

A Polícia Civil da Paraíba, pela Delegacia de Homicídios e Entorpecentes de Patos, sob a coordenação do delegado, Dr. Renato Leite, na tarde de ontem, sábado, 19/03/2022, apreendeu em flagrante um menor, 13 anos, cuja identidade não foi revelada por imposição legal, no Município de Patos. 

Entenda o caso.

As vítimas foram baleadas dentro da residência da família. A mãe do menor infrator, Iranilda de Sousa Medeiros Araújo, 47 anos, foi baleada na cabeça enquanto estava deitada no quarto do casal. O pai do menor, identidade preservada por ter sobrevivido, chegou da farmácia com um remédio para esposa, quando se deparou com ela morta em cima da cama. Pediu para que o filho, que estava ao lado do corpo de Iranilda, largasse a arma, no entanto, foi atingido por um disparo no tórax, caindo na sala de estar ao lado do sofá. O irmão mais novo, 7 anos, abraçou o pai ferido no chão, quando foi atingido nas costas por um disparo, vindo a óbito no local.

O menor infrator, depois de concluir toda a chacina, guardou a arma do pai, policial militar reformado, no escritório da residência, no mesmo lugar onde havia encontrado (armário de ferro). Em seguida, acionou o SAMU e a polícia. Ainda no local negou os atos infracionais. 

 Após, rápida e efetiva investigação, a Delegacia de Homicídios de Patos, elucidou a autoria do caso, o filho mais velho do casal. A arma também foi encontrada e apreendida.

Na delegacia, o infrator, friamente, confessou o ato infracional, acompanhado de uma familiar  e de uma advogada. Disse que o que o motivou a cometer a chacina FOI O FATO DE ESTAR SE SENTINDO  PRESSIONADO BOAS NOTAS e  que constantemente era PROIBIDO DE JOGAR O JOGO ROBLOX, bem como de ter ACESSO AO CELULAR para falar com os amigos de escola. Ontem, o pai tomou o celular do infrator, antes de ir à farmácia, segundo o menor foi a “gota d’água”.

A virtualização da vida tem banalizado os laços afetivos e afastado as pessoas do contato e convívio social, provocando a destruição de famílias.

Veja o vídeo onde o delegdo explica tudo:

 

Renato Leite

Delegado titular