Desde o dia 1º de agosto, quando teve início o Censo 2022, até a manhã desta quinta-feira (11), cerca de sete recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram assaltados na Paraíba. De acordo com o instituto, os assaltos aconteceram nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Campina Grande, Queimadas e Sousa.
O coordenador de divulgação do Censo 2022 na Paraíba, Jorge Alves, em entrevista à TV Cabo Branco nesta quinta-feira (11), informou que em todos os casos foram levados os dispositivos móveis de coleta, que são utilizados para colher as informações. Ele ressalta que o equipamento não é smartphone, além de ser rastreável e inutilizado pelo IBGE em caso de roubo ou extravio. Portanto, não tem valor de mercado.
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“Esse equipamento não é smartphone, não é celular, portanto o IBGE tem sistema de rastreamento, bloqueio e inutilização das funções e dos sistemas contidos nesses equipamentos”.
Em nota, o IBGE ressaltou que os dados coletados pelos dispositivos são criptografados e transmitidos logo após as entrevistas. Em caso de necessidade ou urgência, todas as informações e programas são destruídos automaticamente, de forma remota, na primeira operação ou em qualquer conexão que o equipamento fizer à internet. Esse mecanismo impede o acesso aos dados coletados, garantindo o total sigilo dos questionários ou informações.
Os crimes estão sujeitos a investigações federais e aplicação de penas cabíveis.
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