23°C 34°C
Patos, PB
Publicidade

Especialistas defendem descarbonização da indústria para reduzir gases do efeito estufa

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados Mariana de Assis: metalurgia e cimento são segmentos da indústria nacional que mais emitem GEEs Representant...

Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
30/08/2023 às 11h00
Especialistas defendem descarbonização da indústria para reduzir gases do efeito estufa
Mariana de Assis: metalurgia e cimento são segmentos da indústria nacional que mais emitem GEEs - (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Representantes de instituições defenderam a descarbonização da indústria nacional para a consequente redução da emissão de gases do efeito estufa (GEEs). O tema foi discutido na terça-feira (29), na Câmara dos Deputados, em audiência pública realizada pela Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde.

Continua após a publicidade
—>

A chamada transição energética – substituição da geração e consumo de energia a partir de combustíveis fósseis (aqueles com alto teor de carbono) por fontes renováveis – é considerada fundamental pelos especialistas para um futuro mais sustentável.

Segundo relatório publicado neste ano pelo Observatório do Clima em conjunto com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e outras entidades parceiras, o Brasil teve, em 2021, o segundo maior aumento de emissões de gases de efeito estufa em um período de quase duas décadas.

De acordo com a agência de financiamento industrial do BNDES, o Brasil é hoje o quinto maior emissor mundial de GEEs. Entretanto, enquanto os demais países possuem cerca de 70% das emissões relacionadas ao setor de energia, as emissões brasileiras são causadas, principalmente, pela agropecuária e o desmatamento.

Alto custo
Na indústria, os segmentos de metalurgia e cimento foram responsáveis por 52% das emissões brasileiras de GEEs no ano passado, informou a diretora do Departamento de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, Mariana de Assis. Ela explicou que o alto custo dificulta a troca dos derivados de carbono pelo hidrogênio verde no País. “A gente precisa ter a redução de custos dessas tecnologias para que elas se mostrem viáveis economicamente.”

Mariana acrescentou que, atualmente, as principais plantas-piloto de hidrogênio verde no Brasil estão nas refinarias de petróleo, que utilizam o hidrogênio para produzir combustíveis com menores teores de enxofre. A diretora ressaltou que ainda é necessário “muito investimento em ciência, tecnologia e inovação para conseguir induzir essas transformações no País”.

Importação
Por sua vez, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos, disse que esse segmento emite até 35% menos gases de efeito estufa do que os países europeus, e até 51% menos do que o resto do mundo, tornando-se uma indústria muito bem posicionada nesse quesito.

Ele apontou que o problema no Brasil é causado principalmente pelos produtos químicos enviados pelos Estados Unidos e por nações europeias e asiáticas. “A gente teve uma elevação de cerca de 10% no volume de produtos importados em média, só no primeiro semestre deste ano”, citou.

Aprimoração energética
O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), autor do requerimento da audiência em parceria com o deputado Bacelar (PV-BA), afirmou que o Brasil, diferentemente de outros países, já possui uma grande matriz energética renovável. Na visão dele, em de transição, o País necessita passar por uma “aprimoração energética”.

“Já temos uma matriz renovável. Precisamos fazer com isso seja reconhecido no ponto de vista da monetização, a fim de nos dar voz nos diálogos internacionais”, comentou Arnaldo Jardim, que preside a comissão especial.

Patos, PB
32°
Tempo nublado
Mín. 23° Máx. 34°
32° Sensação
6.62 km/h Vento
37% Umidade
20% (0.17mm) Chance chuva
05h31 Nascer do sol
05h31 Pôr do sol
Quarta
32° 23°
Quinta
33° 22°
Sexta
33° 23°
Sábado
32° 23°
Domingo
32° 24°
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,77 -0,55%
Euro
R$ 5,99 +0,19%
Peso Argentino
R$ 0,01 -1,89%
Bitcoin
R$ 594,944,99 -3,93%
Ibovespa
125,147,42 pts -0.65%
Publicidade
Publicidade
Publicidade