24°C 36°C
Patos, PB
Publicidade

Comissão mista defende capacitação como forma de combater violência contra a mulher

Edilson Rodrigues/Agência Senado Valéria Xavier: programa de capacitação deverá ser promovido nas cinco regiões do Brasil A ampliação de um progr...

Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
19/10/2023 às 21h31
Comissão mista defende capacitação como forma de combater violência contra a mulher
Valéria Xavier: programa de capacitação deverá ser promovido nas cinco regiões do Brasil - (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A ampliação de um programa para capacitar pessoas na prevenção e no combate à violência contra mulheres foi tema de debate nesta quinta-feira (19). Representantes da Fundação Demócrito Rocha, que promove o programa, estiveram na Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher para apresentar a iniciativa, que pretende contribuir para a redução dos índices atuais.

Continua após a publicidade
—>

Um curso já foi oferecido no final de 2020, com o objetivo de enfrentar a crescente violência contra mulheres a partir da pandemia de Covid-19 e do consequente isolamento social. O público alvo era formado por agentes de saúde, assistentes sociais, professores, líderes comunitários e religiosos, entre outros.

Apesar de ser a distância, a maioria dos alunos era do Ceará, onde o programa foi desenvolvido. Agora, a ideia é apresentá-lo em um estado de cada uma das cinco regiões do Brasil, para atingir maior capilaridade, segundo a diretora de Projetos Especiais da fundação, Valéria Xavier. 

Ela ressalta que, mesmo após a pandemia, a violência contra as mulheres continua a crescer. Em 2022, foram registrados 1.410 feminicídios, aumento de 5% em relação ao ano anterior.

De acordo com Xavier, essa violência vai se revelando aos poucos. “É uma proibição de vestir uma roupa, é uma proibição de falar com um familiar, então isso vai se instalando, vira uma agressão verbal e muitas vezes vai para agressão física”, explica.

Leila Paiva, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), destacou que é preciso alcançar públicos diversos com o curso. “É não escolher públicos, é falar para todas as pessoas que nós precisamos vencer a violência contra a mulher. Não é falar dentro de algumas caixas que nós já sabemos que são simpáticas à nossa causa, é falar para aquelas pessoas que inclusive não querem nos ouvir. E falo, inclusive, do público masculino.”

Senadora Augusta Brito (C) presidiu a audiência pública desta quinta-feira
Senadora Augusta Brito (C) presidiu a audiência pública desta quinta-feira - (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Desconstruir masculinidades
A presidente da comissão mista, senadora Augusta Brito (PT-CE), reforçou a necessidade de desconstrução das masculinidades como forma de combate à violência.

“De que forma a gente vai conseguir chegar aos verdadeiros agressores? Não estou aqui fazendo guerra, mas quem está batendo é o homem, então ele precisa ouvir, participar, para desconstruir dentro dele o machismo estrutural”, salientou.

O Programa de Capacitação para Enfrentamento da Violência contra Mulheres e Meninas prevê um curso de 140 horas, e discute temas como o feminicídio no Brasil, gênero, masculinidades e violência, e mídia e violência doméstica.

Patos, PB
25°
Parcialmente nublado
Mín. 24° Máx. 36°
25° Sensação
3.23 km/h Vento
71% Umidade
0% (0mm) Chance chuva
05h30 Nascer do sol
05h30 Pôr do sol
Segunda
36° 22°
Terça
35° 23°
Quarta
31° 23°
Quinta
34° 23°
Sexta
34° 24°
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,84 -0,01%
Euro
R$ 6,05 -0,01%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,00%
Bitcoin
R$ 616,849,28 -1,96%
Ibovespa
126,134,94 pts -0.61%
Publicidade
Publicidade
Publicidade