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Banco Central reduz juros para 12,25% e indica novo corte de meio ponto na próxima reunião

Banco Central manteve recado ao governo federal de que é preciso "persecução da meta fiscal"

01/11/2023 às 18h56
Por: Redação
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Diretores do Banco Central participaram de protesto de servidores no dia da reunião do Copom. Na foto, Maurício Moura, Roberto Campos Neto, Gabriel Galípolo e Ailton de Aquino — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo
Diretores do Banco Central participaram de protesto de servidores no dia da reunião do Copom. Na foto, Maurício Moura, Roberto Campos Neto, Gabriel Galípolo e Ailton de Aquino — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Conforme esperado, o Banco Central do Brasil reduziu nesta quarta-feira, pela terceira vez seguida, a taxa básica de juros, Selic, em meio ponto percentual. Com a decisão, os juros caíram para 12,25%, o menor patamar desde maio de 2022. O BC também indicou que um novo corte de meio ponto acontecerá na próxima reunião, em dezembro.

"Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário," disse o banco.

Outro ponto importante do comunicado foi o recado sobre a política fiscal. Apesar do risco de mudança da meta de resultado primário em 2024, o Banco Central optou por manter o mesmo tom, sem confrontar diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto é exatamente o mesmo da reunião de setembro.

"Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas."

A redução dos juros reflete a queda dos índices de inflação no país e também a melhora das expectativas. De acordo com o Boletim Focus, o mercado financeiro estima que o IPCA vai encerrar o ano em 4,63%, dentro do limite de tolerância da meta (4,75%). Para 2024, a projeção está em 3,9%, e, para 2025, em 3,5%, também dentro da margem.

Na segunda-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou os nomes dos dois novos diretores do banco, que irão assumir os seus cargos em dezembro, após serem sabatinados pelo Senado Federal. São eles Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, que foram indicados, respectivamente, para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos e a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.

Com os novos nomes, serão quatro diretores nomeados pelo presidente Lula no total de nove cadeiras na cúpula do BC, incluindo o chefe da instituição.

Também nesta quarta-feira, houve decisão de juros pelo Fed, Banco Central americano. Os juros por lá foram mantidos em 5,25%, e o comunicado foi considerado mais leve do que o esperado. Com isso, o dólar caiu 1,49% em relação ao real e o índice Ibovespa fechou em alta de 1,69%.

 


O Globo

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