Você conhece o Noplace? Pois bem, trata-se de um dos apps mais comentados do momento e que está liderando os downloads na App Store nesta semana.
Trata-se de um feed baseado em texto que é como se o saudoso MySpace e o Twitter (ops, X) tivessem um "bebê" da Geração Z. O aplicativo de mídia social é ideia da fundadora e investidora de 27 anos, Tiffany “TZ” Zhong, cuja carreira em tecnologia decolou no final da adolescência.
“Estamos todos competindo pela atenção das pessoas, especialmente pela atenção e pelo tempo da Geração Z”, disse Zhong ao Business Insider.
Embora o Noplace tivesse quase meio milhão de usuários em sua lista de espera no mês passado, o aplicativo está em testes há muito mais tempo e até tinha um nome diferente.
Zhong começou a testar o aplicativo, então chamado de Nospace, no final de 2023 com um número menor de usuários que precisariam esperar e receber códigos de convite para acessar o app.
O Noplace incentiva os usuários a compartilhar suas ideias diretamente no feed, sem muitas amarras ou formas. As pessoas também podem criar um perfil de bloco de cores personalizável para exibir o que estão ouvindo, assistindo, comendo, fazendo e sentindo.
O aplicativo permite que você se conecte com outros usuários com base em seus interesses comuns – ou “estrelas”, como o aplicativo os chama. Depois de adicionar suas novas conexões, você pode fixar seus 10 melhores amigos em seu perfil e usar o feed somente para amigos. De acordo com a descrição da App Store, o objetivo é remontar à era da mídia social antes de "algoritmos e anúncios terem assumirem o controle".
Também não é a primeira vez que Noplace está sob os holofotes. No início deste ano, o aplicativo atraiu 500.000 pessoas para sua lista de espera de pré-lançamento depois de TikToks virais comentarem sobre o aplicativo.
Essa "corrida" ao Noplace é um movimento bastante conhecido nas redes sociais. À medida que os usuários se cansam dos gigantes da mídia social, como Instagram, Snapchat e TikTok, novas plataformas entraram na arena, competindo por uma chance de se tornarem a nova plataforma 'da moda'.
Em 2020, era Clubhouse; em 2022, foi o BeReal (que foi recentemente vendido por 500 milhões de euros); e em 2023, houve uma enxurrada de aplicativos, do Lapse ao Lemon8 da ByteDance, cada um com seus momentos de glória.
Luiz Anversa
Redator / Exame