Na última quinta-feira (19), o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) recomendou ao governo a retomada do horário de verão no Brasil . A medida, de acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), pode resultar em uma redução de até 2,9% na demanda máxima de energia elétrica, economizando cerca de R$ 400 milhões entre os meses de outubro e fevereiro.
Essa economia é importante porque reduz a necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que possuem um custo mais elevado e são mais poluentes, conforme apontou especialistas ao G1.
O CMSE argumenta que a retomada do horário de verão poderia trazer reflexos positivos aos consumidores de energia elétrica, uma vez que os custos para a produção de energia seriam menores, impactando o valor final nas contas.
“Estamos numa cruzada pela redução da conta de energia. Então, se ela cair R$ 1 para cada brasileiro, vale a pena”, afirmou Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia.
A expectativa é que, mesmo que a economia pareça pequena, ela contribua para aliviar os custos no setor elétrico, que afetam diretamente a população.
A análise do impacto da medida também envolve especialistas do setor. De acordo com o Portal G1, esses especialistas estimam que a reintrodução do horário de verão poderia gerar uma economia de cerca de 1% a 2% nos custos totais de energia no país.
Um dos pontos destacados é que o sistema de geração de energia, especialmente com as usinas termelétricas, tende a ser acionado em horários de pico, o que aumenta os custos operacionais.
Ao deslocar o consumo de energia para períodos em que a produção de energia solar e eólica é mais abundante, o horário de verão poderia ajudar a otimizar o uso de fontes renováveis.
Por IG
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