Operação policial em três cidades busca suspeitos de homicídio e prende integrante de facção criminosa que atuava em Patos e Quixaba

A operação, que se estendeu pelas cidades de Quixaba e Patos, na Paraíba, e Várzea Paulista, em São Paulo, faz parte das investigações sobre um homicídio ocorrido em 11 de setembro deste ano. O crime, que vitimou um homem identificado como Francisco Souza, de 30 anos.

Nesta quinta-feira (31), a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) de Patos, deflagrou uma operação que se estendeu pelas cidades de Quixaba e Patos, na Paraíba, e Várzea Paulista, em São Paulo, como parte das investigações sobre um homicídio ocorrido em 11 de setembro deste ano. O crime, que vitimou um homem identificado como Francisco de Assis de Souza Filho, de 30 anos, também morador de Quixaba, foi cometido por dois jovens, um de 18 anos identificado como Davyd Becan de Sousa, e outro de 17. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi alvejada múltiplas vezes e agredida com coronhadas.

Após semanas de investigação, equipes da DRF, com apoio da 1ª Delegacia Distrital de Patos, da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes de Patos, da Delegacia de Piancó, do Núcleo de Inteligência de Patos, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, em São Paulo, e da Policia Militar da Paraíba, cumpriram mandados de busca e apreensão em imóveis relacionados aos suspeitos nas três cidades.

Durante a operação em Várzea Paulista, São Paulo, embora os autores do homicídio não tenham sido localizados, a polícia prendeu “Cássio Capado”, tio de Davyd. Segundo a Polícia Civil, Cássio é considerado um dos principais membros do Comando Vermelho nas cidades de Quixaba e Patos e é apontado como o responsável por acobertar a fuga e ocultação dos jovens envolvidos no crime. Ele também é suspeito de ser o mandante de diversos crimes na região.

Cássio agora está sob custódia da Polícia Civil, aguardando os procedimentos legais. As autoridades continuam na busca pelos dois suspeitos do homicídio, e a polícia solicita a colaboração da população. Qualquer informação sobre o paradeiro dos envolvidos pode ser repassada pelo número 197 ou diretamente na DRF de Patos.

Por DRF