A presidência brasileira no G20 já tinha conquistado até a manhã desta segunda-feira (11) a adesão de 31 países à Aliança Global Contra a Fome. Mais 27 já submeteram documentos, atualmente em processo de revisão, e outros 50 países manifestaram interesse em firmar o compromisso, informou o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Na adesão, os países não apenas assumem o comprometimento com a aliança, como também dizem como contribuirão para seus objetivos. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
“Trinta e um países já finalizaram esse processo, eles já submeteram, já foi aprovado. E 27 países já submeteram esses documentos, que estão sob revisão da presidência brasileira, e vai ser devolvido com comentários ou ratificado, endossado imediatamente”, explicou Fabio Veras, diretor de Estudos Internacionais do Ipea, em entrevista durante a conferência do T20, grupo de representantes de “think-thanks” dos países do G20 no Rio de Janeiro.
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“Além desse 58, há outros 50 que já manifestaram o interesse, mas ainda não submeteram. Então mais de 100 países estão de alguma forma dialogando com a aliança para fazer parte dela.”
A Aliança Global Contra a Fome foi uma das principais bandeiras defendidas pela presidência brasileira do G20. Segundo Veras, entre os países com adesão já aprovada, além do Brasil, estão Estados Unidos, China, Egito, Japão, Alemanha, Angola, África do Sul, Bangladesh, Reino Unido, Portugal, Ruanda, Espanha e Irlanda.
“São países muito diferentes, países para os quais a questão da pobreza e da fome internamente talvez não seja muito relevante, mas que eles entendem que é impossível avançar num processo de desenvolvimento nacional e mesmo internacional sem tratar dessas questões, porque são essas questões sociais presentes que também causam deslocamento da população”, pontuou Luciana Servo, presidente do Ipea, uma das instituições que coordenam o T20 durante a presidência do Brasil no G20.
“Mostra que a gente já avançou muito para uma questão que começou a ser construída há poucos meses. Isso mostra também a força da liderança da diplomacia brasileira, do governo brasileiro, e a percepção que você tem sobre essa liderança internacionalmente”, completou.
A Aliança Global contra a Fome será sediada na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, em Roma, na Itália, mas o Ipea abrigará um de seus escritórios pelo mundo. O instituto brasileiro vai ser dedicar ao compartilhamento de conhecimento sobre o assunto, com objetivo de facilitar a troca entre países de informações sobre como desenhar programas de combate à fome.
Por R7
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