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CBF aumenta salário de presidentes de federações e fortalece laços com políticos

Ednaldo Rodrigues e seus “parças” usufruíram de mordomias na Copa do Mundo do Qatar, em 2022

Por: Redação
05/04/2025 às 22h58
CBF aumenta salário de presidentes de federações e fortalece laços com políticos
Ednaldo Rodrigues é o presidente da CBF - - Foto: Rafael Ribeiro / CBF

A CBF está envolvida em mais uma polêmica. Após assumir a presidência da confederação, o presidente Ednaldo Rodrigues foi generoso com os presidentes das federações e aumentou o salário de R$ 50 mil para R$ 215 mil, com direito a décimo sexto salário, segundo a “Piauí”. Dessa forma, o mandatário fortaleceu os laços com os dirigentes.

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Fortalecer a relação com os cartolas não foi a única coisa que ajudou Ednaldo Rodrigues a ser reeleito presidente da CBF — por unanimidade. A amizade com políticos, às custas da confederação, também. Na Copa do Mundo de 2022, por exemplo, pagou hospedagem em hotel cinco estrelas e deu cartão corporativo de até R$ 2,5 mil por dia para um grupo de 49 pessoas.

Congressistas, como o deputado federal José Alves Rocha (União Brasil-BA), que viajou com a mulher, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi acompanhado da namorada, foram beneficiados das mordomias às custas da CBF. Assim, ostentaram no Catar. Além deles, Ednaldo Rodrigues também tirou uma casquinha pagando as despesas de sua mulher, da filha, da cunhada, do gen­ro e dos dois netos.

Relação com ministro do STF
A parceria com políticos ajudou Ednaldo Rodrigues a ser reeleito. O presidente deu posto na CBF para seis pessoas vinculadas ou indicadas pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvol­vimento e Pesquisa (IDP), que possui relação com a confederação desde agosto de 2023. Entre eles, Francisco Schertel Mendes, filho do ministro do STF Gilmar Mendes, fundador e sócio do instituto. E isso ajudou o baiano.

Em 2023, o Tribunal de Justiça do Rio destituiu Rodrigues do cargo por considerar que sua eleição foi irregular. O dirigente recorreu aos tribunais superio­res em Brasília e pagou uma bolada de R$ 6,5 milhões ao advogado Pedro Trengrouse. Dessa forma, apenas duas semanas depois, o julgamento do recurso caiu nas mãos do ministro Gil­mar Mendes.

 

 

Por Jogado10

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