Mais absurdo do que veto ao projeto que garante dignidade menstrual a estudantes e mulheres em vulnerabilidade social, pelo presidente Jair Bolsonaro, é aguentar mulheres bolsonaristas se valerem das justificativas mais absurdas para esse veto.
Duas me chamaram a atenção. Em uma rede social, a ministra Damares Alves, da Mulher (quanta ironia!), afirmou que é preciso decidir a prioridade.
“Se é a vacina ou absorvente”, escreveu em uma rede social. Como se fosse possível comparar duas realidades distintas e que precisam ser resolvidas enquanto políticas públicas.
Uma outra, que saiu da deputada federal Alê Silva (PSL-MG). Chamou de “mimimi” a reação de parlamentares ao veto do presidente. No Twitter, sugeriu às mulheres que não tem condições de comprar o produto que usem “paninho” no lugar dele.
Ora, deputada, certamente se tivesse opção, a senhora usaria sim o absorvente. Não tem essa de que “não existe nada grátis”. Na hora de triplicar o fundo eleitoral, ninguém pensa de onde sai recurso, não é mesmo?
Eu espero que essas senhoras tenham dado de presente “paninho” às filhas. Tripudiar em cima da menstruação alheia, é fácil. Todos sabem o risco do uso de panos, papel, jornais. É um risco à saúde.
Aliás, vamos levar em consideração que o presidente tem uma filha de 10 anos, Laura, que se já não menstruou, está perto. Será que vai usar o “paninho”, claro que não.
Neste domingo (10), em mais uma motociata, o presidente ironizou e “orientou” a deputada federal Tábata Amaral a pegar o salário e comprar absorventes para distribuir. Falta sensibilidade para não dizer outra coisa.
E ainda ameaçou: “Se o congresso derrubar o veto do absorvente, vou tirar dinheiro da saúde e da educação”.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o veto de Bolsonaro é “candidatíssimo a cair”. Na Paraíba, as duas senadoras – Daniella Ribeiro e Nilda Gondim – votaram favoráveis à distribuição gratuita de absorventes e coletores menstruais.
PT reafirma apoio a João Azevêdo
A Executiva Estadual do PT na Paraíba aprovou, por 17 votos a 4, a manutenção do apoio ao Governo de João Azevêdo (Cidadania). O presidente da legenda, Jackson Macedo, foi um dos que votou contrário.
O partido ocupa espaço com a Secretaria de Agricultura Familiar, com Bivar Duda. Já os dois parlamentares da legenda – Frei Anastácio e Anísio Maia – integram a base de sustentação de João e já se declararam favoráveis a manter a aliança para 2022. Continua
Jackson Macedo diz que base é base, eleição é outra coisa
Em conversa rápida com o Blog, neste domingo (10), o presidente do PT na Paraíba, Jackson Macedo, disse que a resolução aprovada pela Executiva Nacional, em que mantém o partido na base do governador João Azevêdo, nada tem a ver com 2022. Continua
Campinense terá torcida maior em Campina
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), anunciou novo decreto que amplia a capacidade de público nos estádios, hoje de 20%, mantendo as medidas sanitárias já impostas.
O objetivo, segundo ele, é garantir torcida maior para o Campinense, que está em vias de subir à Série C do Brasileirão, sendo “o 12º jogador em campo”. Continua
Queiroga deve deixar Ministério em dezembro
O paraibano Marcelo Queiroga deve mesmo deixar o Ministério da Saúde em dezembro próximo. Nessa sexta-feira (8), ele antecipou o planejamento da vacinação contra a Covid-19 para 2022.
O sucesso da vacinação será usado pelo ministro como “cabo eleitoral’. Ele tem confidenciado a amigos que pode disputar a cadeira do Senado pela Paraíba. Continua
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