O julgamento aconteceu em plenário virtual, no qual os ministros inserem os votos por sistema eletrônico. Para formar maioria, eram necessários seis votos. E os ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski (os dois eram relatores), Marco Aurélio Mello, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram para liberar o torneio.
O PSB (Partido Socialista Brasileiro) e a CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) apresentaram ações contra a Copa América que ficaram sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia. A primeira delas argumentava que a circulação de visitantes no torneio causaria maior propagação da COVID-19, enquanto a segunda pedia que o país não sediasse eventos internacionais durante a necessidade de isolamento social.
O PT (Partido dos Trabalhadores) também apresentou ação, essa sob relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, argumentando que o evento viola o direito à saúde.
A ministra Cármen Lúcia votou contra as duas ações de sua relatoria. Ela entende que a competência para liberar ou proibir os jogos é estadual, não federal.
O ministro Ricardo Lewandowski acompanhou o voto da relatora por questões processuais. Já na ação do PT, não se opôs à realização da Copa América, mas pediu que os governos – tanto federal como dos estados e municípios – apresentem um plano para uma realização segura do evento.
ESPN