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Mais de 64% dos paraibanos querem comprar presentes no Natal, diz Fecomércio

A pesquisa mostrou que o gasto médio do consumidor paraibano será de, aproximadamente, R$ 199,80, valor um pouco superior ao do ano passado (R$198,80).

28/11/2022 às 20h02
Por: Redação
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Mais de 64% dos paraibanos querem comprar presentes no Natal, diz Fecomércio

Cerca de 64,5% dos consumidores paraibanos manifestaram o desejo de comprar presentes neste final de ano, segundo o Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento da Paraíba (INDEP) da Fecomércio. O dado é 2,41 pontos percentuais superior aos que tinham intenção de comprar no Natal de 2021.

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“A perspectiva é que haverá um crescimento nas vendas de cerca de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Isto porque devemos somar as vendas da Black Friday com as da Copa do Mundo, que vai aumentar a procura por eletrodomésticos, especialmente televisores. E, além disso, as vendas do Natal, que é a melhor época para o comércio. Sintetizando, podemos dizer que teremos o melhor final de ano dos últimos tempos”, analisa o presidente da Fecomércio Paraíba, José Marconi Medeiros.

 

O levantamento mostrou que, por mais um ano, os filhos serão os que mais receberão presentes, indicados por 38,07% dos consumidores, seguidos pelos namorados ou cônjuges (30,99%), mãe (24,88%) e compras pessoais (23,47%).

 

Produtos preferidos

Os presentes preferidos neste Natal, assim como nos anos anteriores, serão as peças de vestuário, indicadas por 56,34% dos entrevistados. Os brinquedos aparecem em segundo lugar com 18,78%. Em seguida, aparecem calçados (14,55%), perfumes (8,92%) e eletrodomésticos e eletroeletrônicos (8,45%). Desta categoria, o mais citado foi smartphone/celular (38,89%).

 

Estimativa de gastos

A pesquisa mostrou que o gasto médio do consumidor paraibano será de, aproximadamente, R$ 199,80, valor um pouco superior ao do ano passado (R$198,80). A maioria dos entrevistados (39,44%) pretende comprar presentes de até R$ 100, enquanto 30,52% dos consumidores afirmaram que darão presentes entre R$ 101 e R$ 250. Já os que pretendem gastar acima de R$ 800 totalizam 4,23%.

 

Na análise por sexo, os homens pretendem gastar, em média, R$ 212,03. Já as mulheres devem ter um gasto médio de R$ 189,28.

 

O estudo também mostrou que os gastos com as compras neste ano serão maiores do que em 2021 para 44,58% dos respondentes que alegaram: o aumento nos preços dos produtos (60,81%); comprar presentes melhores (18,92%); aumento na renda familiar, possibilitando uma escolha melhor (13,51%); e estar menos endividado (5,41%).

 

Os que afirmaram que vão gastar menos esse ano apontaram que pretendem economizar (48,28%); orçamento familiar apertado (34,48%); possuir dívidas (10,34%); e incertezas quanto ao cenário econômico (3,45%).

 

Formas de pagamento

Em relação à forma de pagamento, a preferência dos consumidores é o pagamento à vista, citado por 50,70%. A maioria (48,15%) vai utilizar o dinheiro em espécie, 32,41% vai pagar com PIX e 19,44% pretende pagar com débito em conta. Esta opção está ligada aos descontos que serão oferecidos.

 

Já a opção pelo pagamento a prazo foi citada por 48,36% e, destes, 98,06% vão utilizar o cartão de crédito.

 

Local e período de compras

Como nos anos anteriores, a maior parte dos paraibanos (53,05%) vai dar preferência aos shoppings centers para fazer suas compras. Em seguida, aparecem as lojas localizadas no Centro de João Pessoa (38,50%). As compras via e-commerce obtiveram a terceira maior indicação, com 16,90% do total. Como os respondentes podiam informar mais de um local, o total ultrapassa os 100%.

 

Para escolher os locais de compras, os consumidores levam em consideração, principalmente, os preços (65,73%) e a qualidade dos produtos (22,54%). O atendimento oferecido aos clientes e o conforto também foram apontados por 17,84% dos respondentes e, em seguida, aparece a acessibilidade (14,55%).

 

A maioria dos consumidores realizará suas compras em dezembro, sendo 39,44% no início do mês e 24,41% na semana do Natal. Esse grupo afirma que deixará para fazer as compras mais próximo da data na expectativa que aumentem as ofertas. Já 23,47% vai aproveitar a Black Friday, que acontece na última semana de novembro. Por outro lado, 2,35% vai aguardar as liquidações que normalmente acontecem em janeiro para realizar as compras.

 

Uso do 13º salário e atual situação financeira

A pesquisa procurou saber o destino que os consumidores darão ao 13º salário neste ano: 38,07% vai usar o abono para pagar dívidas; 35,32% usará para realizar as compras natalinas e 30,28% pretende poupar/economizar. Como é possível a utilização do 13º para diferentes fins, o somatório das respostas ultrapassa os 100%.

 

A pesquisa também ouviu a avaliação feita pelos consumidores sobre sua situação financeira neste momento em relação a que tinha no Natal do ano passado. Do total, 43,33% informou que a situação financeira continuava a mesma que tinha em igual período de 2021. Já um percentual de 26,06% afirmou que está com situação financeira melhor este ano, dado 5,46 pontos percentuais maior que no ano passado. Destes, 44,19% tiveram aumento da renda; 27,91% conseguiram voltar ao mercado de trabalho ou familiares conseguiram algum emprego; 23,26% quitaram suas dívidas e 15,12% se sentem mais seguros no emprego. Por outro lado, 30,61% afirmaram estar com os rendimentos menores este ano.

 

Perfil do consumidor

A pesquisa foi realizada com 330 consumidores selecionados de forma aleatória nos principais pontos do comércio varejista da Região Metropolitana de João Pessoa entre os dias 3 e 14 de novembro de 2022. Para que o trabalho apresentasse resultado satisfatório foi calculado um erro amostral de 5,4% e um nível de confiança de 95%.

 

A maioria dos respondentes é do sexo feminino (55,45%). Em relação ao estado civil, os casados ou em regime de união estável (46,67%) aparecem em maioria, seguidos pelos solteiros (42,42%). Os entrevistados têm, em sua maioria, mais de 51 anos (22,12%), seguidos por aqueles com idades entre 27 e 32 anos (18,18%). A maior parte dos entrevistados possui Ensino Médio completo (40,91%), seguidos pelos que possuem Ensino Superior completo (30,30%).

 

Já em relação à faixa de renda, os que recebem entre um e dois salários mínimos aparecem na frente, com 32,42% do total. Um menor número de entrevistados tem renda maior que 10 salários mínimos (1,52%). E um percentual de 11,20% afirmou não possuir renda, são pessoas que não têm ocupação remunerada ou estão fora do mercado de trabalho, desempregados, dependentes financeiros do cônjuge ou estudantes. Quanto à ocupação, a maior parte dos entrevistados trabalha em empresas privadas (40,61%), seguidos pelos autônomos/profissional liberal (17,88%).

 

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