O Tribunal de Contas do Estado vai ter acesso diário à gestão financeira, quadro de pessoal, volume de internações, atendimentos clínicos, estoque e uso de remédios, equipamentos e serviços contratados pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde. Trata-se do ente governamental com natureza jurídica de direito privado responsável pela administração de dois hospitais (o Metropolitano e o Edson Ramalho), pelos Serviços de Hemodinâmica de Campina Grande e Patos e, ainda, pelas ações do Programa “Coração Paraibano”. A PB SAÚDE, assim denominada, recebe, mensalmente, R$ 17 milhões se contados apenas os recursos oriundos da Secretaria de Saúde do Estado.
“Teremos todo esse banco de dados, diariamente, no Sagres”, comemorou o presidente da Corte, conselheiro Nominando Diniz, após receber em audiência pública os dirigentes e parte do corpo técnico da PB SAÚDE e do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires sediado no município de Santa Rita. O encontro, na manhã desta terça-feira (7/11), ocorreu poucos dias depois da visita por ele feita às instalações hospitalares, de onde saiu bem impressionado. Também o impressionou, do mesmo modo, a exposição feita, agora, por gestores de ambas as instituições.
A transferência desses dados, providência há algum tempo requerida, vem sendo acertada entre o diretor de Auditoria e Fiscalização do TCE Eduardo Ferreira Albuquerque e o superintendente da Fundação, o médico Arimatheus Reis. Além deste, participaram da audiência desta terça-feira, a diretora geral do Hospital Metropolitano Nathalie Queiroga, o diretor-médico Patrick Almeida, o diretor-técnico Alexandre Bento e o advogado Leonardo Varandas. As auditoras de controle externo Zaira Guerra Pontes, Ludmila Costa e Cláudia Cristina Matos integraram a equipe do TCE.
Ascom TCE/PB
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