Em seis meses, o programa Celular Seguro recebeu 57.790 alertas de bloqueios após roubos, furtos ou perda do aparelho, segundo o Ministério da Justiça. O índice indica uma média de 321 bloqueios por dia. Desde o lançamento, em dezembro do ano passado, mais de dois milhões de usuários se cadastraram na ferramenta. A plataforma funciona como uma espécie de botão de emergência que garante o bloqueio do aparelho, da linha telefônica e de aplicativos bancários.
A pasta informou que a expectativa é de que no próximo semestre seja lançado novas funcionalidades, como a possibilidade de manter o celular funcionando mesmo após ter acionado o alerta. “Nesse caso, se um novo chip for instalado, uma mensagem aparecerá na tela orientando o novo comprador do telefone a ir a uma delegacia e apresentar a nota fiscal de compra”, disse.
Além da funcionalidade, será incorporada uma lista de IMEIS, que são a identidade de cada aparelho celular, para consulta de quem for comprar um aparelho usado. Assim, será possível conferir se o aparelho desejado tem alguma restrição ou registro de roubo ou furto.
O acesso ao aplicativo é feito por meio do cadastro no Gov.br. Os aparelhos podem ser registrados via site - ou aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS). As empresas que já aderiram à iniciativa estão descritas nos termos de uso.
O ministério apontou não haver limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da linha para que o bloqueio seja concluído. Aqueles que estiverem cadastrados no aplicativo podem indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a realizar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.
Por R7 em Brasília
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