Após ser aprovado nesta terça-feira, 8, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) com voto unânime, Gabriel Galípolo obteve 66 de 70 votos em seu favor no plenário do Senado, se estabelecendo como o próximo presidente do Banco Central (BC), cargo atualmente ocupado por Roberto Campos Neto.
O presidente do Senado Rodrigo Pacheco anunciou na tarde desta terça-feira que o atual diretor de Política Monetária comandará a autoridade monetária por quatro anos, a partir de janeiro de 2025.
Histórico no cenário político-econômico
Gabriel Muricca Galípolo atua hoje no cenário político-econômico dentro da diretoria dentro do Banco Central, o que lhe deu traquejo político. Antes de assumir o posto foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Próximo de Fernando Haddad, o economista conquistou a confiança de Lula e tem construído uma relação política próxima de parlamentares de diversos partidos, fator que fez diferença para que ele chegasse à presidência do BC.
Ele se destaca por sua capacidade de articular a política monetária com objetivos sociais, se movimentando em um cenário de complexidades econômicas e interesses variados.
Rebeca Freitas
Redatora/Exame