Uma pesquisa recente realizada pelo Datafolha revelou que 61% dos brasileiros acreditam que a economia do país está tomando o rumo errado, enquanto 32% consideram que ela segue na direção correta . Outros 6% não souberam ou não quiseram responder à questão.
Em relação à situação econômica nos últimos meses, 45% dos entrevistados afirmaram que ela piorou, 31% disseram que a situação permaneceu inalterada e 22% acreditam que houve uma melhoria.
Apesar dessa percepção negativa, a previsão do PIB para 2024 superou as expectativas. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em dezembro pelo Banco Central, a estimativa de crescimento da economia foi revisada para 3,5%, acima dos 3,2% projetados anteriormente. Para 2025, a previsão passou de 2,0% para 2,1%.
Otimismo em queda
O estudo também apontou uma queda no otimismo dos brasileiros em relação ao próximo ano, que agora está no nível mais baixo desde 2020. Pela primeira vez, menos da metade dos entrevistados (47%) acredita que a situação da população será melhor em 2025, enquanto 25% preveem uma piora e 25% acreditam que o cenário permanecerá o mesmo. Apenas 3% não souberam opinar.
Em relação à inflação, 67% dos entrevistados acreditam que ela deverá aumentar em 2025, 21% acham que ficará estável e 9% esperam que diminua.
Expectativas sobre o desemprego
Quando questionados sobre o desemprego, a maioria (41%) acredita que ele aumentará em 2025. Outros 33% acham que a taxa de desemprego ficará estável e 24% esperam uma diminuição. Vale destacar que, em novembro, o Brasil registrou a menor taxa de desemprego da história, com 6,1%, conforme dados do IBGE.
No mesmo mês, o país abriu 106.625 vagas de emprego com carteira assinada, uma queda de 12% em relação ao ano passado. As vagas foram concentradas nos setores de comércio e serviços, mas, quando analisado o período de 12 meses, houve um crescimento de 22% na criação de postos de trabalho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
No mesmo mês, o país abriu 106.625 vagas de emprego com carteira assinada, uma queda de 12% em relação ao ano passado. As vagas foram concentradas nos setores de comércio e serviços, mas, quando analisado o período de 12 meses, houve um crescimento de 22% na criação de postos de trabalho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Quanto ao poder de compra, 39% acreditam que ele diminuirá, 31% acham que permanecerá o mesmo e 27% esperam que aumente.
A pesquisa foi realizada entre 12 e 13 de dezembro de 2024, com 2.002 entrevistados em 113 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Por Valor Econômico