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Dólar tem nova queda e fecha abaixo de R$ 5,70, após leilão de linha do BC

Negociações entre Rússia e Ucrânia e Trump mais calmo também contribuíram para desvalorização do dólar ante o real

Por: Redação
18/02/2025 às 20h50
Dólar tem nova queda e fecha abaixo de R$ 5,70, após leilão de linha do BC
Recuo ocorre após presidente dos Estados Unidos prometer promulgar tarifas abrangentes - (crédito: Vanderlei Almeida/AFP)

O dólar voltou a cair nesta terça-feira (18/2), após uma leve alta no dia anterior. Neste último pregão, a divisa norte-americana registrou baixa de 0,42% no fim do dia, com o dólar comercial sendo cotado a R$ 5,689. É o menor valor de fechamento para a moeda desde o último dia 7 de novembro, quando encerrou sendo negociada a R$ 5,67.

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O avanço das negociações entre Rússia e Ucrânia, que estão em guerra há quase três anos, além do recuo de Donald Trump no movimento de impor tarifas altas para a importação nos EUA contribuíram para a desvalorização cambial nesta terça-feira, de acordo com especialistas. Por outro lado, o Índice DXY, que mede a força do dólar ante as principais moedas do mundo, fechou em alta de 0,42%, na contramão do movimento ante o real.

Na avaliação do especialista em investimentos da Star Desk Felipe Sant’Anna, o leilão de dólares promovido na manhã desta terça-feira pelo Banco Central contribuiu para a queda da divisa no mercado interno. Foram vendidos R$ 3 bilhões, com o compromisso de recompra.

“Desde que Gabriel Galípolo assumiu o Banco Central, ele vem reforçando a posição de venda de leilão, de swap cambial e venda no mercado à vista, também. Ao que tudo indica, ele está imbuído na missão de levar o dólar para casa de R$ 5,60, ou até mesmo R$ 5,50 para os mais otimistas”, considera o analista.

Curva de juros em queda
Ainda de acordo com Sant’Anna, a queda na curva de juros no Brasil nos últimos dias também contribui para a melhora na percepção dos investidores, ainda que o último Boletim Focus tenha elevado as expectativas de inflação. “Com isso, os investidores, tanto o doméstico quanto o estrangeiro, estão comprando bons papeis brasileiros”, explicou o especialista.

Para a gerente de Research da Nomad, Paula Zogbi, apesar da piora das expectativas de inflação divulgadas pelo Focus, os juros “devolvem” parte do prêmio embutido na curva que foram incorporados principalmente nos últimos meses de 2024. “Além disso, o mercado está revisando a projeção de crescimento do PIB no Brasil, projetando uma desaceleração da atividade econômica. Um exemplo disso foi o número do IBC-Br de dezembro de 2024 divulgado ontem que registrou queda maior que esperado”, avalia Zogbi.

“O vetor da atividade econômica afeta toda a curva de juros, pois pode significar um ciclo de aperto menor para a taxa Selic este ano, aliada às quedas das inflações implícitas de longo prazo e do juro real de equilíbrio, apesar de as preocupações fiscais ainda permanecerem”, acrescenta a especialista.

Bolsa de valores
Em dia de queda do dólar, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3) encerrou em leve queda de 0,02%, aos 128.531 pontos, praticamente no ‘zero a zero’. O pregão desta terça-feira foi marcado pela alta de 0,67% nas ações da Vale (VALE3), animada com a valorização do minério de ferro na China, além da valorização de 1,83% nos papeis da Petrobras (PETR4), com o anúncio da entrada do Brasil na Opep+, além da movimentação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pressionar o Ibama a liberar a exploração de petróleo na Margem Equatorial.

“Se isso acontecer, ou melhor, como o mercado já disse, quando isso acontecer, os papeis da Petrobras têm um potencial de explodir na alta, na medida em que a margem equatorial pode ser chamada também de ‘pré-sal 2.0’, vai renovar as reservas de petróleo do país, da principal petroleira brasileira, e tem o potencial de gerar muito, mas muito dinheiro para dividendos para o governo”, avalia Sant’Anna.


Por correiobraziliense

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