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Defesa de Bolsonaro avalia fala sobre omissão em delação de Cid como 'luz no fim do túnel'

Advogado Daniel Tesser, que integra equipe jurídica de ex-presidente, citou declaração de Fux sobre acordo de colaboração premiada

Por: Redação
25/03/2025 às 20h55
Defesa de Bolsonaro avalia fala sobre omissão em delação de Cid como 'luz no fim do túnel'
Bolsonaro assiste ao julgamento entre seus advogados, Celso Vilardi (à esq. de Bolsonaro na foto) e Paulo Amador Cunha Bueno (à dir.) — Foto: Antonio Augusto / STF

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro teve todos os requerimentos negados pela Primeira Turma do STF nesta terça-feira. Mas uma fala do ministro Luiz Fux, de que houve omissão na delação do tenente-coronel Mauro Cid, foi vista como uma “luz no fim do túnel”. Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o militar firmou um acordo de colaboração com a Polícia Federal que serviu como base para as investigações.

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— É uma luz no fim do túnel. Ficou claro que teve omissões. Nove depoimentos — afirmou o advogado Daniel Tesser, que integra a equipe jurídica de Bolsonado comandada por Celso Vilardi.

Embora tenha votado com os demais ministros contra pedido da defesa pela nulidade da delação de Cid, Fux criticou o fato de o colaborador ter feito nove depoimentos. O ministro indicou que pode votar por uma eventual nulidade do acordo do tenente-coronel por omissões durante as oitivas.

— Nove delações representam nenhuma delação. Não tenho a menor dúvida que houve omissão [de Cid]. Tanto houve omissão que houve nove delações — afirmou Fux.

<p><img src="https://vitrinepatos.com.br/envios/2025/03/25/b65ef3a5d0d8be664276a476f2c22923f366b38e.webp" alt="Foto" class="env" /></p>

O ministro entendeu que não há razão, ainda, para decretar a nulidade da delação neste momento do processo e que Cid será ouvido ao longo de eventual ação penal sobre a coerência das informações prestadas.

Ao sair do Supremo, Vilardi criticou o que chamou de “inovação” da Corte ao não ter acesso à integralidade das provas.

— Em 34 anos, eu nunca tinha visto não ter oportunidade de verificar as mídias — disse o criminalista.

No primeiro dia de julgamento da denúncia sobre uma tentativa de golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados, a Primeira Turma do STF se concentrou em analisar pedidos feitos pelas defesas dos acusados.

Os ministros analisaram questões como o impedimento de alguns dos magistrados para julgar o caso, a nulidade da delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e se a análise deveria ser feita pelo plenário. Todos os itens foram rejeitados, mas com algumas ressalvas que mantiveram a esperança de advogados quanto a um desfecho favorável no futuro.

Além da questão envolvendo a delação de Cid, a primeira divergência ocorreu quando os magistrados analisaram a competência do STF para analisar o caso. Embora os cinco integrantes da Primeira Turma tenham concordado em manter o caso na Corte, Fux defendeu a análise no plenário, e não no colegiado formado por cinco dos 11 integrantes do tribunal.

Ao justificar o posicionamento, Fux afirmou que seu voto era para se manter "coerente". Em 2020, quando presidia o STF, ele foi o autor da mudança regimental que levou as ações penais para o plenário e ficou vencido quando houve uma nova regra, em 2023, que delegou às Turmas a análise desse tipo de caso.


Por O Globo

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