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Governo Lula mira ‘diálogo’ e ‘postura amigável’ como reação a eventual taxação de Trump

Norte-americano deve anunciar tarifas nesta quarta; Senado aprovou projeto que autoriza Brasil a responder a imposições comerciais

Por: Redação
02/04/2025 às 09h43
Governo Lula mira ‘diálogo’ e ‘postura amigável’ como reação a eventual taxação de Trump
Governo Lula tem priorizado saída diplomática para o assunto Ricardo Stuckert/Presidência da República - 29.3.2025

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva espera que o Brasil seja poupado das novas tarifas comerciais dos Estados Unidos que devem ser anunciadas pelo presidente Donald Trump nesta quarta-feira (2). No entanto, a gestão brasileira não descarta eventuais reações às medidas do republicano — resposta que conta, inclusive, com respaldo do Congresso Nacional. Um projeto de lei que permite ao governo brasileiro responder a eventuais taxações feitas por outros países foi aprovado pelo Senado nessa terça (1º) e está sob análise da Câmara dos Deputados.

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O vice-presidente Geraldo Alckmin, que tem comandado as conversas com autoridades norte-americanas sobre o assunto, afirmou nessa terça que o governo federal tem o “dever de proteger e fortalecer a economia brasileira”. Alckmin, no entanto, destacou que o Brasil vai esperar quais medidas serão adotadas pelos EUA para definir uma eventual reação. Por enquanto, a gestão de Lula prioriza uma saída diplomática para o tema.

“Devemos aguardar o que os Estados Unidos vão fazer. E aí, sim, depois de ter conhecimento das medidas, o Brasil vai decidir. Nós temos o dever de proteger e fortalecer a economia brasileira. As empresas que trabalham aqui exportam, têm comércio exterior. O relacionamento com os Estados Unidos é importante, porque, embora a gente compre mais deles do que eles de nós, é para onde a gente vende mais produto de valor agregado”, destacou Alckmin a jornalistas.

O vice-presidente voltou a afirmar que o governo brasileiro aposta em conversas amigáveis para resolver o impasse. “O caminho é sempre o caminho do diálogo. O comércio foi o que estimulou as civilizações. O comércio é civilizatório, traz desenvolvimento, aproxima povos. Ele é extremamente positivo. E a disposição do Brasil é aberta ao diálogo e fortalecer o comércio exterior”, acrescentou, ao afirmar que o “diálogo é permanente”.

‘Estranheza’
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também defende a posição consensual brasileira. “Os EUA têm uma posição muito confortável em relação ao Brasil, até porque é superavitário tanto em relação aos bens, quanto em relação aos serviços”, afirmou Haddad nessa terça, em viagem a Paris, na França.

“Causaria até certa estranheza se o Brasil sofresse algum tipo de retaliação injustificada, uma vez que nós estamos na mesa de negociação desde sempre com aquele país, justamente para que a nossa cooperação seja cada vez mais forte”, completou o ministro.


Reação do Congresso
Nesse contexto, o plenário do Senado aprovou por unanimidade nesta terça o projeto de lei da reciprocidade comercial, que permite ao governo retaliar medidas unilaterais comerciais que prejudiquem a competitividade das exportações do Brasil. O texto agora segue para análise da Câmara dos Deputados.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva pede que o projeto seja votado pelos deputados e encaminhado para sanção presidencial ainda nesta quarta-feira. A decisão cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que indicou análise nos próximos dias.

O texto ganhou amplo apoio entre parlamentares e uniu votos entre governistas, oposição e a bancada do agronegócio. No Senado, a proposta foi aprovada com 70 votos — de todos que estavam no plenário e nenhum contrário — horas após receber o aval, de forma unânime, dos integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos.

Por R7

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