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Ex-prefeito de Vista Serrana suspeito de financiar plantação de maconha tem prisão revogada pela Justiça

A decisão, assinada pelo juiz Sávio José de Amorim Santos, da 5ª Vara Regional das Garantias do Sertão, também concedeu liberdade a outros 10 investigados no caso.

Por: Redação
03/04/2025 às 09h51
Ex-prefeito de Vista Serrana suspeito de financiar plantação de maconha tem prisão revogada pela Justiça
Foto: Reprodução

A Justiça revogou, nesta quarta-feira (2), a prisão do ex-prefeito de Vista Serrana, Sérgio Garcia da Nóbrega, suspeito de utilizar dinheiro público para financiar uma plantação de mais de 60 mil pés de maconha na zona rural de Malta, no Sertão da Paraíba. A decisão, assinada pelo juiz Sávio José de Amorim Santos, da 5ª Vara Regional das Garantias do Sertão, também concedeu liberdade a outros 10 investigados no caso.

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Motivo da revogação
De acordo com a decisão judicial, a prisão preventiva do ex-prefeito não poderia ter sido decretada pelo juiz plantonista, pois este só pode atuar em situações de urgência. Como os fatos investigados ocorreram em 30 de outubro de 2024, o juiz entendeu que não havia justificativa para a urgência, o que invalidou a decisão do magistrado que ordenou as prisões durante o plantão.

Além disso, o juiz afirmou que os investigados colaboraram ativamente com as investigações, o que pesou a favor da revogação da prisão preventiva.

Relembre o caso
O ex-prefeito Sérgio Garcia Nóbrega foi preso no dia 14 de março, durante a operação "Cacimba Nova", realizada pela Polícia Civil da Paraíba. Segundo as investigações, ele é suspeito de desviar dinheiro público e usá-lo para financiar uma grande plantação de maconha na cidade de Malta.

A operação teve mandados cumpridos nas cidades de Vista Serrana, Condado, Pombal, Sousa e Paulista. Durante as diligências, foram apreendidos documentos, dispositivos eletrônicos e dinheiro em espécie, além da destruição da plantação ilícita.

As investigações apontam que a plantação renderia aproximadamente R$ 13 milhões ao grupo criminoso. Além do tráfico de drogas, o grupo também é suspeito de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos.

O que acontece agora?
Com a revogação da prisão, os investigados poderão responder ao processo em liberdade, mas continuam sendo monitorados pela Justiça. A Polícia Civil e o Ministério Público devem seguir com as investigações para aprofundar o caso e determinar o destino do dinheiro público desviado.

A operação "Cacimba Nova" ainda está em andamento e novas revelações podem surgir nos próximos desdobramentos da investigação.


Com informações do g1 PB

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