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Com luto oficial pela morte do papa, cerimônia da Inconfidência sofre adaptações em Ouro Preto; Hugo Motta recebeu o grande colar

Por causa do luto oficial, a solenidade foi adaptada: não houve execução de músicas e bandeira de Minas ficou a meio mastro.

Por: Redação
21/04/2025 às 11h48
Com luto oficial pela morte do papa, cerimônia da Inconfidência sofre adaptações em Ouro Preto; Hugo Motta recebeu o grande colar
Cerimônia da Inconfidência, em Ouro Preto (MG). — Foto: Reprodução/ Rede Minas

Em função do decreto de luto oficial vigente em Minas Gerais, em referência à morte do papa Francisco, a cerimônia da Medalha da Inconfidência, que ocorreu nesta segunda-feira, em Ouro Preto, sofreu mudanças. As músicas não foram executadas, incluindo o hino nacional, por exemplo, e a bandeira de Minas Gerais ficou a meio mastro. Também foi feito um minuto de silêncio.

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A cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência é a honraria concedida pelo Estado a personalidades e instituições que contribuíram ou contribuem para o desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil. Neste ano, 171 pessoas foram homenageadas em quatro categorias: Grande Medalha (40 agraciados), Medalha de Honra (58), Medalha da Inconfidência (72) e Grande Colar (1). Esta última é a principal condecoração, concedida exclusivamente a chefes de Estado, de governo e dos demais Poderes da União.

Em 2025, o Grande Colar foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), que também foi o orador da solenidade. Com forte atuação nos bastidores do parlamento, Motta foi, no ano passado, o mais jovem deputado a assumir o comando da Casa, aos 34 anos.

Durante o discurso, Hugo Motta mencionou Tancredo Neves, que morreu há 40 anos, em 21 de abril de 1985, como presidente da república eleito. Ao citar o presidente, que não chegou a tomar posse, Motta destacou a importância da democracia.

“Nesta mesma Minas Gerais, que abrigou a Inconfidência, nasceu uma figura essencial para a construção do Brasil democrático que temos hoje: Tancredo Neves. Neste ano em que o país celebra os 40 anos da redemocratização, também lembramos, com reverência, as quatro décadas do falecimento desse extraordinário político brasileiro. Senhoras e senhores, nossa democracia é jovem, ainda imperfeita, mas viva”, afirmou.
Além dele, a lista de agraciados inclui políticos mineiros, servidores públicos, lideranças da sociedade civil e também dirigentes esportivos.

Criado em 1952 pelo então governador Juscelino Kubitschek, o Grande Colar é a mais alta honraria concedida por Minas Gerais e é entregue em 21 de abril, em referência a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, movimento de inspiração republicana que teve como epicentro a cidade de Ouro Preto, no século XVIII. Nos últimos dois anos, a condecoração máxima foi dada aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer.


Por CBN

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