A formação acadêmica tem seu papel e sua importância. Ela oferece a base técnica, os fundamentos da profissão, os protocolos, as normas e — em muitos casos — a excelência na execução de uma atividade.
Mas quando o assunto é empreender, liderar um time, tomar decisões estratégicas, criar posicionamento de marca, cuidar de finanças, desenvolver produtos e escalar um negócio... a faculdade tradicional quase sempre silencia.
O que ela não te conta, o mercado te ensina — na prática, com pressão e com cobrança real.
O grande desafio não está em criticar o modelo acadêmico, mas sim em reconhecer que a educação formal, sozinha, não prepara ninguém para ser empresário. Ela forma bons profissionais. Mas formar um bom empresário exige outro tipo de preparação.
Se você é empreendedor, profissional liberal ou está em processo de construir seu próprio negócio, aqui vão algumas reflexões estratégicas que podem te ajudar a entender o que realmente falta — e onde buscar.
A faculdade ensina a atender. O mercado exige que você saiba vender.
Ser excelente tecnicamente não é mais um diferencial. É o mínimo esperado.
Você pode ser o melhor dentista, advogado, designer, fisioterapeuta ou engenheiro da sua região — mas se não souber atrair clientes, se comunicar com clareza, vender sua solução e gerar percepção de valor, seu negócio não terá sustentabilidade.
Empreender exige habilidades que não estão no currículo acadêmico:
Saber se posicionar com autoridade
Entender seu público profundamente
Criar propostas comerciais que conectam
Gerar vendas com consistência
Essas competências não são opcionais — são essenciais. E elas não são ensinadas na sala de aula.
Ser bom tecnicamente não garante crescimento — posicionamento sim
Um erro comum entre profissionais técnicos é acreditar que o “boca a boca” será suficiente para construir uma clientela sólida.
E por um tempo até pode ser. Mas no longo prazo, cresce quem sabe se posicionar com clareza, diferenciação e estratégia.
A pergunta que você deve se fazer não é apenas “sou bom no que faço?”, mas sim:
As pessoas sabem o que eu faço?
Me enxergam como referência?
Minha marca é lembrada? Desejada?
Ser excelente é importante. Mas ser percebido como excelente é o que faz o cliente chegar até você.
Mentalidade empreendedora não vem no diploma. Ela se constrói.
A mentalidade empreendedora é uma combinação de visão, adaptabilidade, coragem e tomada de decisão. Ela exige uma postura ativa, capacidade de assumir riscos e a disposição de aprender continuamente — inclusive com os próprios erros.
E a realidade é: A maioria das graduações forma profissionais para seguir rotinas, não para liderar transformações.
Mentalidade empreendedora se desenvolve na prática:
Lidando com incertezas
Gerenciando pessoas e processos
Aprendendo a planejar, ajustar e executar
E principalmente: entendendo que nem tudo está sob seu controle — e tudo bem
Se você já empreende, sabe: é na pele que se aprende a pensar como dono.
A formação precisa ser contínua — e evoluir com o mercado
A faculdade pode ser o início. Mas ela não pode ser o fim.
O mercado muda. O comportamento do consumidor muda. A tecnologia muda. Se você para de aprender, para de crescer.
Empreendedores de sucesso mantêm uma formação contínua em áreas como:
Marketing e posicionamento digital
Gestão financeira aplicada
Liderança e cultura organizacional
Estratégias comerciais e vendas consultivas
O mercado não tem paciência com quem para no tempo. E a única forma de continuar relevante é continuar aprendendo.
Conclusão: A faculdade forma bons profissionais. O mercado forma empresários.
Se você quer ter um negócio que realmente cresce, que atrai clientes certos, que vende com autoridade e que entrega valor com consistência, precisa entender o que está além da formação técnica.
O que diferencia empresários bem-sucedidos não é o currículo, e sim:
A visão de futuro
A habilidade de execução
E a disposição para assumir o comando da própria jornada
Você pode escolher o caminho:
Aprender com consciência, com estratégia, com apoio. Ou...
Esperar o mercado te ensinar — com urgência, pressão e custo alto.
Empreender exige mais do que saber. Exige agir, adaptar e evoluir constantemente.