Com o sonho do bicampeonato olímpico vivo, os brasileiros aguardam a definição do rival na próxima fase, que sairá do confronto entre Coreia do Sul e México.
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Mesmo sem tanta tradição no futebol, os rivais das quartas deram trabalho. E muito.
O primeiro tempo seguiu à risca o roteiro previsto: pressão brasileira contra a forte defesa do Egito, que apostou em investidas em velocidade para escapar para o ataque.
Mesmo sem tanta tradição no futebol, os rivais das quartas deram trabalho. E muito.
O primeiro tempo seguiu à risca o roteiro previsto: pressão brasileira contra a forte defesa do Egito, que apostou em investidas em velocidade para escapar para o ataque.
Os egípcios conseguiram levar perigo logo aos 15 com uma cabeçada de Tawfik, que foi rápido e aproveitou uma bola mal cortada por Douglas Luiz.
Com duas linhas de marcação ajustadas, o Egito dava pouco espaço para os pontas do Brasil, que tentavam produzir saindo da área com Antony, Matheus Cunha e Claudinho, que passou a jogar mais próximo aos atacantes nas quartas de final.
Mas foi justamente em um ataque rival que o Brasil encontrou o caminho do gol. Após lançamento rápido de Santos e passe de Claudinho, o ataque brasileiro encontrou a boa defesa egípcia aberta.
Em jogada individual, pedalando para cima dos adversários, Richarlison levantou a cabeça e deu o passe para Matheus Cunha, que recebeu e bateu com tranquilidade no canto do goleiro El Shenawy.
Atrás no placar, os egípcios passaram a investir mais no ataque no segundo tempo, ainda mais após o técnico Shawky Gharib abrir mão da linha de cinco zagueiros para povoar mais o meio de campo. E isso abriu espaço para o Brasil, que passou a empilhar oportunidades de ampliar o placar.
Mais experiente, o Brasil 'soube sofrer' para segurar a vantagem e confirmar a classificação à semifinal dos Jogos Olímpicos.
Com a vitória diante do Egito, o Brasil está classificado para as semifinais do futebol masculino nos Jogos Olímpicos e aguarda agora o vencedor de Coreia do Sul x México.
O Egito está eliminado.
Pediu a 10 e joga como 10. Esse tem sido o resumo de Richarlison nestes Jogos Olímpicos. O atacante foi o destaque da partida diante do Egito chamando o jogo, abrindo espaços para os companheiros e sofrendo faltas importantes, que amarelaram os adversários.
Escalado para conter as investidas do Brasil pela esquerda, El Erak sofreu para encontrar os atacantes escalados por André Jardine. Foi justamente pelo seu lado de marcação que nasceu o gol verde-amarelo, após passe de Richarlison.
Acabou substituído no segundo tempo.
Garantido nas semifinais do futebol masculino, o Brasil volta a campo na próxima terça-feira (03), às 5h (de Brasília), no Estádio Kashima, na provincia de Ibaraki.
GOLS: Matheus Cunha (37') para o Brasil
BRASIL: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho (Reinier); Antony (Malcom), Matheus Cunha (Paulinho) e Richarlison (Gabriel Menino). TÉCNICO: André Jardine
EGITO: El Shenawy; El Eraki (Ashour), Osama Galal, Hegazy, El Wench e Fotouh; Akram Tawfik, Ammar Hamdy, Taher Mohamed e Ramadan Sobhi; Rayan (Mohsen). TÉCNICO: Shawky Gharib
ESPN