23°C 36°C
Patos, PB
Publicidade

Nova espécie foi descoberta no Rio Salobra, em Nobres, ponto turístico no Mato Grosso

Nova espécie foi descoberta no Rio Salobra, em Nobres, ponto turístico no Mato Grosso

20/02/2022 às 14h39
Por: Redação Fonte: Redação
Compartilhe:
Foto: Divulgação/UFPB
Foto: Divulgação/UFPB

Um estudo que está sendo realizado pela pesquisadora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Manoela Marinho e pelo pesquisador da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) Fernando Dagosta é responsável pela descrição e catalogação de uma nova espécie do peixe piaba, que é um tipo de peixe encontrado nos rios do Brasil. A nova espécie foi descoberta no Rio Salobra, em Nobres, ponto turístico do Mato Grosso.

Continua após a publicidade
—>

Durante três anos, a pesquisa vem sendo conduzida no Laboratório de Sistemática e Morfologia de Peixes do Departamento de Sistemática e Ecologia (DSE) do Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da UFPB e na Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais da UFPB. Nos laboratórios, as características anatômicas externas (coloração, quantidade de escamas, raios de nadadeiras) e internas (ossos) estão sendo estudadas e comparadas com outras espécies do grupo. Também foram realizadas observações subaquáticas da nova espécie.

A nova espécie pertence ao gênero Astyanax e se diferencia das outras, principalmente, pelo padrão de coloração, que consiste em uma faixa médio-lateral escura fina e bem definida no corpo, estendendo-se da cabeça até a base da nadadeira caudal, e também por possuir uma mancha umeral verticalmente alongada. Em vida, o peixe possui as nadadeiras caudal e dorsal alaranjadas e a parte superior do olho vermelho.

Segundo Manoela Marinho, do Departamento de Sistemática e Ecologia da UFPB, é crucial que todas as espécies sejam descritas e catalogadas para que, dessa forma, sejam conhecidas e preservadas. A pesquisadora explicou que a descoberta de uma espécie nova em um ponto turístico subaquático, relativamente próximo a um grande centro urbano, mostra que mesmo as espécies de peixes observadas diariamente por centenas de pessoas em águas límpidas podem não ter uma identidade taxonômica formal.

A pesquisa está sendo financiada no âmbito da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“A descoberta evidencia o quanto a megadiversa ictiofauna de água doce brasileira ainda precisa de esforços adicionais de coleta e investimentos para identificar e descrever novos táxons (sistemas de classificação científica). Assim, podemos compreender o mundo natural e preservá-lo”, destacou a Profa. Manoela sobre o estudo que teve sua amostragem realizada no Recanto Ecológico Lagoa Azul, em Bom Jardim, no Mato Grosso.

A pesquisadora pontuou que, sem as coleções científicas do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) e da UFPB, a pesquisa seria impossível de ser realizada, pois não haveria material comparativo disponível para compreender se, de fato, trata-se de uma nova espécie.

“As universidades no Brasil são as principais responsáveis por manter as coleções biológicas, que são acervos de material botânico e zoológico utilizados para fins diversos, como educação, saúde, conservação e pesquisa científica”, destacou.

Patos, PB
31°
Parcialmente nublado

Mín. 23° Máx. 36°

31° Sensação
3.49km/h Vento
37% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
05h01 Nascer do sol
05h29 Pôr do sol
Dom 36° 23°
Seg 37° 23°
Ter 36° 23°
Qua 36° 22°
Qui 37° 21°
Atualizado às 10h07
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,80 +0,02%
Euro
R$ 6,04 +0,05%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,40%
Bitcoin
R$ 607,432,80 -0,24%
Ibovespa
129,125,51 pts 1.74%
Publicidade
Publicidade
Publicidade