A Polícia Federal enviará ao Supremo Tribunal Federal um relatório complementar sobre a suposta tentativa de golpe de Estado que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. Este novo documento apresentará nomes de suspeitos que desempenharam papéis considerados secundários na organização criminosa investigada.
Os nomes foram identificados após a análise de materiais apreendidos durante a Operação Contragolpe, que resultou, no final do ano passado, na prisão do general Walter Braga Netto.
Segundo fontes da investigação, os indiciamentos complementares visam aprofundar o entendimento sobre a extensão da rede de organização e execução dos atos investigados.
A Procuradoria-Geral da República, liderada pelo procurador-geral Paulo Gonet, analisa o relatório já entregue, que inclui 40 indiciamentos.
Entre os crimes imputados estão abolição do Estado democrático de direito, com pena de até oito anos; tentativa de golpe de Estado, que pode resultar em até 12 anos de reclusão; e formação de organização criminosa, cuja pena máxima é de oito anos.
Gonet também avaliará o novo relatório assim que este for enviado, considerando a possibilidade de apresentar uma denúncia inicial ou complementar no Supremo Tribunal Federal. O caso é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Entre os principais indiciados no relatório inicial estão Jair Bolsonaro e militares de alta patente, como o general Braga Netto, o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.
Também foram indiciados o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem e o tenente-coronel Mauro Cid, que atuou como ajudante de ordens do ex-presidente.
Além deles, outras 31 pessoas foram apontadas no relatório como envolvidas, totalizando 37 indiciados até o momento.
O novo relatório da Polícia Federal será acompanhado de análises adicionais sobre os materiais recolhidos na Operação Contragolpe. Estes elementos podem oferecer novas evidências sobre a organização e as ações do grupo investigado.
De acordo com fontes do Portal G1, o objetivo é garantir que a apuração contemple todas as possíveis conexões e responsabilidades. A análise do procurador-geral é tratada como prioridade, especialmente porque parte dos investigados encontra-se em prisão preventiva, exigindo celeridade nos procedimentos legais.
Caso o relatório complementar não seja enviado antes de uma eventual denúncia inicial, a PGR poderá apresentar um aditamento ao Supremo Tribunal Federal para incluir os novos elementos. Este procedimento é previsto na legislação e permite que a acusação seja ajustada à medida que novas provas ou indícios surgem durante a investigação.
De acordo com fontes do Portal G1, o objetivo é garantir que a apuração contemple todas as possíveis conexões e responsabilidades. A análise do procurador-geral é tratada como prioridade, especialmente porque parte dos investigados encontra-se em prisão preventiva, exigindo celeridade nos procedimentos legais.
Caso o relatório complementar não seja enviado antes de uma eventual denúncia inicial, a PGR poderá apresentar um aditamento ao Supremo Tribunal Federal para incluir os novos elementos. Este procedimento é previsto na legislação e permite que a acusação seja ajustada à medida que novas provas ou indícios surgem durante a investigação.
Por IG