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SES promove oficina do Projeto Telenordeste e reforça acesso a especialistas nas Unidades Básicas de Saúde

Durante a oficina, os participantes discutiram os avanços do projeto e os impactos na atenção à saúde, especialmente nas regiões mais distantes e vulneráveis do estado.

Por: Redação
15/05/2025 às 19h45
SES promove oficina do Projeto Telenordeste e reforça acesso a especialistas nas Unidades Básicas de Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) promoveu, nesta quinta-feira (15), a oficina do Projeto Telenordeste, realizada no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa. A atividade, que aconteceu das 9h às 15h, reuniu gestores municipais, profissionais da Atenção Primária e representantes do Hospital do Coração de São Paulo (Hcor), instituição responsável pela execução do projeto por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS). O objetivo foi fortalecer a estratégia de teleconsultorias entre atenção primária e especializada, com foco na ampliação do acesso e qualificação da assistência.

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Durante a oficina, os participantes discutiram os avanços do projeto e os impactos na atenção à saúde, especialmente nas regiões mais distantes e vulneráveis do estado. A estratégia permite que usuários do SUS sejam atendidos por especialistas dentro das próprias Unidades Básicas de Saúde, sem a necessidade de deslocamento para outros municípios. A iniciativa já oferece mais de 15 especialidades médicas por meio de interconsultas realizadas com o apoio de tecnologia e equipes multiprofissionais.

De acordo com a secretária executiva de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, o projeto representa um avanço importante na qualificação do atendimento ofertado nos territórios, facilitando o acesso aos especialistas e garantindo maior resolutividade na Atenção Primária. “O objetivo é fortalecer a estratégia de teleinterconsulta. É fundamental que o usuário tenha acesso a especialistas como reumatologista, cardiologista e psiquiatra, perto de casa. Isso reduz o tempo de espera, evita deslocamentos para outras cidades e ainda promove um cuidado mais integral e contínuo. Chamamos a atenção para que os municípios façam adesão à estratégia, porque ela é eficiente, segura e transforma a atenção primária num espaço ainda mais resolutivo”, afirmou.

A oficina também abordou a relevância do projeto na qualificação profissional das equipes da Atenção Primária. O modelo de teleconsultoria utilizado propicia a corresponsabilização do cuidado e a educação permanente dos profissionais, que passam a manejar casos complexos com mais autonomia. Além disso, o projeto tem contribuído para diminuir barreiras de acesso em áreas como psiquiatria, reumatologia, endocrinologia e cardiologia.

Para a coordenadora de projetos de gestão e saúde digital do Hospital do Coração, Camila Toth, a tecnologia tem um papel essencial no fortalecimento da atenção primária. “Junto com os gestores aqui de todo o estado, reforçamos nossos objetivos de fortalecimento da atenção primária por meio das teleinterconsultas. Hoje, o HCor disponibiliza mais de 15 especialidades para que a gente conecte médico, especialista e paciente, unificando tecnologia e expertise para melhorar a experiência do usuário, tanto do profissional quanto do paciente”, explicou.

O Projeto Telenordeste também tem gerado impactos positivos na saúde indígena. Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) passaram a utilizar a estratégia como um braço complementar da atenção primária, permitindo que as equipes locais consultem especialistas a distância para suporte clínico, sem a necessidade de deslocamento das comunidades para centros urbanos. A iniciativa tem contribuído para a redução do tempo de espera por consultas, qualificação das condutas médicas e melhora de indicadores, especialmente em locais onde o acesso tradicional a serviços especializados é mais difícil.

A SES-PB segue promovendo articulações com os municípios para ampliar a cobertura da estratégia e garantir que mais usuários tenham acesso ao cuidado especializado sem sair de seu território. Além de acelerar o atendimento, o modelo contribui para qualificar a prática clínica e promover a integralidade do cuidado, com o apoio contínuo de especialistas e instituições.

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Redação com Secom-PB

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